Do Tabuleiro à Serra do Cipó


Ponte de Pedra no caminho para a Serra do Cipó
 14/09   -   8º Dia   -   Do Tabuleiro à Serra do Cipó. - 71 km.



Seu Carlo e o genro na nossa saída da Pousada Rupestre em Tabuleiro

Como a Vila do Tabuleiro não faz parte da ER, voltamos de ônibus para Conceição do Mato Dentro, nos acomodamos com as bikes e alforjes por entre as bolsas, sacolas com galinhas, bananas, farinha e a cada parada mais tralhas da roça. Descemos na frente da Capela Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e saímos em direção a Serra do Cipó. Pedalamos pelo asfalto subindo o altiplano do Maciço do Espinhaço e paramos em uma pequena birosca de beira de estrada. Como de costume despertamos a curiosidade do dono, que atrás do balcão nos perguntou: “Donde ocês vem? E pronde ocês vão?”. Passamos ao lado de antigas pontes de pedra e restos da antiga (ER). Chegamos a Vila da Serra do Cipó no final da tarde através de uma longa descida que corta a Serra Morena. Do alto vimos um grande vale repleto de sítios, casas e pousadas que vão do mais simples camping a sofisticados hotéis com preços de turismo internacional. Lanchamos numa padaria e conhecemos dois outros ciclistas (um deles com uma camisa do Rebas de Cerrado – DF), eram William Corossaca e Toninho, que vinham de BH. O William já tinha morado em Brasília por dois anos e pedalado com o Rebas, ficamos ali conversando sobre lugares e amigos em comum e decidimos que giraríamos juntos pelas trilhas do Parque Estadual. Eles conheciam bem a região o que pra nós foi muito bom, melhor que consultar mapas ou correr atrás de dicas.

Coreto e a pequena igreja são as marcas da religiosidade e da história da ER


Birosca na beira do asfalto do Alpiplano pra chegar na Serra do Cipó

William e Toninho de BH numa padaria da Serra do Cipó junto com o Marceleza



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