De Ipoema à Santa Bárbara



Toten da ER no trevo da Serra do Caraça
 18/09  - 12º Dia  -  De Ipoema à Santa Bárbara. - 64 km.



Na padaria da rodoviária cruzamos com um casal de pernambucanos que percorria a ER de carro. Luiz e sua esposa pedalavam no nordeste, mas não o suficiente para uma aventura assim sobre duas rodas. O dia estava nublado e seguimos em direção a Bom Jesus do Amparo e Cocais. A estrada é bem conservada com alguns trechos arenosos e grandes áreas de reflorestamento com eucaliptos. Ao chegarmos ao Distrito de Cocais logo avistamos a grande serra que rodeia a cidade, ali estão os pontos mais altos da Serra do Espinhaço, um deles o Pico do Sol com 2.070 m de altitude. Perguntei a um senhor nativo do lugar por onde seguiríamos para Barão de Cocais por terra, e ele com a calma do interior apontou para o alto daquelas serras. Encaramos as subidas mais “cascas” da viagem e com 3,5 km pedalados paramos no sítio arqueológico da Pedra Pintada, que possui as maiores pinturas rupestres catalogadas do país e as terceiras do mundo. Datadas de 6.000 anos, apresentam cenas de caça com animais da época, peixes e figuras humanas. Passamos por muros de pedra repletos de grossas raízes de árvores e logo em seguida a estrada passou a ter um calçamento em “pé de moleque” até a entrada da cidade de Barão de Cocais. Paramos no trevo de acesso ao Santuário da Serra do Caraça, onde existe um marco todo de aço da ER e seguimos para Santa Bárbara. Alugamos um quarto na cobertura da casa da Dona Vânia e do Ernani. Eles estavam montando uma Pousada de nome Aconchego Real e nos convidaram para conhecer-la numa outra oportunidade.


Estrada para chegar a Bom Jesus do Amparo


Matriz em Cocais


Pinturas rupestres do sítio arqueológico da Pedra Pintada

 
Paredes de pedra no caminho para Barão de Cocais


Pouco antes de chegar a Barão de Cocais a estrada tem esse pavimento de pedra

 
O casal Vânia e Ernani com a filha  na pousada  em Santa Bárbara





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