Do Morro do Pilar à Ipoema

Birosca na Cachoeira do Chuvisco
17/09  - 11º Dia  - Do Morro do Pilar à Ipoema. - 79 km.


Logo no primeiro km de pedal uma cadelinha passou a nos acompanhar e após 50 km de estrada ela já atendia por “Pitucha”. Tentava nos proteger de tudo que via: vacas, cavalos e corria atrás de outros cães sem nos perder de vista. Conhecemos a Cachoeira do Chuvisco, já no município de Itambé. Ao seu lado tem uma birosca que é parada oficial das cavalgadas da região. A cerca de uns 15 km de Itambé existem alguns afloramentos rochosos singulares, que a esquerda da estrada formam um abrigo onde mora o ermitão de nome de Seu Domingos (O homem da caverna). Vive isolado naquele local há 48 anos, não aceitando ajuda de ninguém e muito menos doações, apenas gosta de conversar e tocar o seu violão. Ele não se encontrava no local, esperamos e o chamamos por uns 30 minutos e fomos embora frustrados por não ter o conhecido. O William não conseguiu manter o nosso ritmo e decidiu ficar na cidade e voltar de ônibus para BH. A Pitucha saiu correndo atrás de um gato e se perdeu de nós. Agora nossa trip constituía somente de Marceleza e eu. Passamos por Senhora do Carmo e chegamos a Ipoema às 17 horas e:15 minutos, exatamente 15 minutos após o fechamento do Museu do Tropeiro (atração turística do lugar). Fomos para a Pousada Recanto, de propriedade da Dona Euzébia e jantamos no bar do Alípio. A fome era tanta que tive a sensação de estar comendo a melhor refeição da minha vida.


Nossa companheira de estrada a Pitucha

Ribeirões na beira da estrada

Lages de pedra que formam a cachoeira do chuvisco

Cachoeira do Chuvisco no município de Itambé, por trás da queda tem grande abrigo 



Abrigo em baixo da cachoeira e a Pitucha conosco


Abrigo do ermitão Seu Domingos


Formações rochosas na beira da estrada quilômetros perto de Itambé


Despedida da Pitucha e do William em Itambé


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